:: Quinteto Violado - ... até a Amazônia?! (1978) ::


... ATÉ A AMAZÔNIA?!

Este é um trabalho que reflete cada dia dos quase se anos, desde o nosso primeiro momento. É um trabalho que foi se formando através do tempo, dos aviões, das estradas, do conhecimento das pessoas, do ver e sentir o povo, dos shows no meio da rua, em cima de caminhões, nos campos de futebol, etc... É uma visão geral. Poderia chamar-se O Artista e o Mundo ou O artista no Mundo, pois ele reflete uma visão nossa e de tudo acontecido em nossa volta. A nossa sugestão é dar as mãos. Pois aprendemos no trabalho que o problema maior do artista é não dançar na mesma roda.

Aqui estamos de mãos dadas:
Fernando; violeiro, sanfoneiro, forrozeiro, peladeiro, caminhante. Numa ida a São Luís do Maranhão descobriu Zé Chagas e aqui mostra pra vocês.

Marcelo; sempre na busca de uma organização mais-que-perfeita. O artista conscientizando-se de uma profissionalização maior. O artista com os pés no chão.

Zé da Flauta; pifeiro nato, único ofício. Definitivamente músico.

Luciano; contribuinte forte para a formação de uma escola de bateristas e percussionistas brasileiros.

Toinho; viveu o advento da Indústria no Nordeste. Nela buscou solução profissional. Foram necessários 10 anos para a opção definitiva: Músico. Fez direção musical desse trabalho.

João de Jesus; em Belém do Pará poeta de fato professor de direito. Sua aparição neste trabalho significará uma definição melhor do poeta.

José Chagas. Vejamos as palavras do poeta: “Entrei em contato com o mundo em Santana dos Garrotes, no sertão da Paraíba, filho de pais ocupados nos trabalhos do campo, lutando contra flagelos da natureza e da política dos homens. Daí minhas raízes com a terra, minha comunhão com as vozes que exprimem a angústia do Nordeste, e o sempre confronto de minha poesia com a fala do povo.”

Armando Pitigliani; o nosso produtor. Uma mão forte sentida durante o período de gravação preocupado com os mínimos detalhes.

Watson; datilógrafo (diplomado), decorador, confecciona faixas de rua e placas para barbearias e casa de comércio; - Pinta o 7. Criou o visual deste trabalho com muito carinho.

Vital Santos; um dos continuadores de Hermilo Barba Filho, no Teatro popular do Nordeste. Autor e Diretor voltado para as tradições de Nossa cultura. Deu ao show as cores mágicas da fantasia nordestina.

Ângelo (anjinho); filho da terra do coroné Chico Heráclito (Limoeiro-PE), para os menos avisados. É o “faz tudo” do grupo, a infra-estrutura necessária ao seguimento do trabalho.

Benedito; o nosso revisor administrativo, perfeccionista dedicado e amigo.

Luiz Cláudio e Ary; ajudados pro Aníbal e Julinho. Tripulação técnica e cuidadosa que apurou o SOM nesta nossa viagem.

Mario e Bonfim; completam a nossa roda, paus pra toda obra sempre prontos a atender o chamado.

Resta-nos dizer apenas: “ouça o disco e venha juntar-se a nós. A roda tem que crescer, uma mesma música será dançada dos confins do mundo ...até a Amazônia?!

Texto retirado da contracapa do disco.

Ficha Técnica
Gravado nos estúdios: Phonogram, Barra da Tijuca – RJ.
Direção da Produção: Armando Pittigliani.
Coordenação Artística: Roberto Santana.
Direção Musical: Toninho Alves.
Arranjos: Quinteto Violado.
Vocal: Marcelo, Fernando, Toinho.
Sanfona & Violas: Fernando Filizola.
Violão: Marcelo Melo.
Baixo: Toinho Alves.
Percussão: Luciano Pimentel.
Técnicos de Gravação: Luiz Claudio & Ary Carvalhaes.
Assistentes: Anibal, Julinho e Vitor.
Corte : Ivan Lisnik.
Capa: Watson.
Foto Contracapa: Aramando Pittigliani.



:: Alec Troniq - Windspiel (2010) ::



Todo santo dia são cuspidas milhares de músicas pelos sites de compra online. No meu tempo se encomendava vinil[EP] na World Music lá em Copa. Hoje baixo cinco EPs por dia. É tanta gente produzindo música eletrônica que a prática de amassar a cebola pra saber se tá boa saiu do Hortifruti pro notebook. Amostra do melão fatiado esperando uma bicada tua é a mesma coisa que acontece no Beatport ou Junorecords, tens que provar pra saber se tá doce ou cai bem aos ouvidos. Caso não se perguntou se eu encomendava os vinis as cegas respondo de pronto; escutava antes no Junorecords pois Beatport não existia. A importação física do vinil ficava uma baba devido ao correio inglês Royal Mail ou pior pela Fedex além da taxa de importação que até hoje é um absurdo. Ainda tenho meus vinis onde os engorduro dando lhes dedadas e vez ou outra um banho. Estão sempre a minha vista e a satisfação de tirar da capa e aterrissar a agulha só é superada quando o som surge. De todos os EPs baixados diariamente alguns me chamam atenção como do Alex Troniq chamado Windspiel. Um esbarro ocasional que me levou ao encontro do álbum debute do sujeito.

Se caso queiras amassar a cebola antes de levar (recomendo começar ela Jimmycane):

Download do disco:

Caiu bem o Alec Troniq vídeo e música do K!

:: Alceu Valença - Rubi (1986) ::


Tive o desfrute de ajudar na montagem do estúdio do Alceu Valença. Eu, meu ex-cunhado Duda Silveira (nome de guerra; tá assim no encarte do disco da Marisa Monte Memórias, Crônicas e Declaraçoes de Amor) e Paulo Rafael o cabra que produz Alceu. Lembro do último dia da montagem, uma tempestade só foi notada por causa da janela dupla de vidro de fronte para o mar que deixou a luz do relâmpago passar porque o som foi embarrerado. Naquela época Alceu tava com a idéia de fazer um filme e fica falando de uma cena com cavalo, ele fala tão rápido que parece com os conterrâneos riostrenses principalmente com Seu Mazinho o pedreiro. O Studio dele é do lado do escritório da produtora dele no Alto Leblon. Vem da infância a imagem da capa desse disco. A última música Amigo da Arte foi mashup.eada pela minha pessoa e está disponível no site http://soundcloud.com/donoxun .

Vem mais discos por aí, eles vão ficar nesta pasta chamada DNA


:: Trabalho pro Seu Criativo ::

Em um minuto de audiovisual deu para expressar completamente a admiração pela plasticidade do mal. A facilidade de editar vídeos, criar batidas e fazer versões de músicas nas quais gosto geraram esses vídeos de um minuto. Em poucas horas cato, mastigo e cuspo o que na cabeça estava. Foi assim com o vídeo do ‘O homem que desafiou o Diabo’ e posteriormente com ‘Senhor dos anéis’ e ‘Batman’. Tudo surge das cenas dos filmes nas quais matutam idéias que ficam loopeando na cabeça até serem exoneradas. Por trás desse um minuto e pouco existe uma balela. Cuspidas diretamente do inconsciente, escarradas em curto espaço de tempo e com concisão. No vídeo ‘Who’re you working for?’ o que motivou foram os aspectos plásticos das mascaras, em especial a do filme ‘Senhor dos anéis’. O próprio titulo do vídeo indaga a balela. Chego a uma satisfação técnica e tecnológica com relação à criação audiovisual, apenas uma de várias.

:: Who’re you working for? ::


:: O homem que desafiou o Diabo ::


:: Por aí - Gonzaguinha ::


:: CH001 ::