As músicas marcantes com vocal de Noel Gallager e outros se perderam desdo “Come with us” e nesse álbum são várias as músicas com vocal a serem assimiladas. “All Rights Reversed” é uma delas, a voz de “Klaxons” soa estranhamente familiar com uma nova releitura para “Big Beats”. “We are the night” é um disco que consegue recuperar o clima de todos os discos anteriores musicalmente e na essência do que foi e é “The Chemical Brothres”. “Saturate” a quarta música resume bem esse sentimento e pessoalmente é aquela que valida todo o disco. A batidinha de “Minimal” saturada que entra cinqüenta segundos depois das simples e contagiantes notas muito bem sintetizadas tem seu auge com a bateria acústica no meio da música, melhor que isso só ao vivo. A música título do primeiro single “Do it Again” é o semblante do estado atual do Pai “Chemical”. O clipe dessa música é a continuidade de “Push the Tempo” do “Fatboy Slim”.
Fechando a primeira parte a cronologia usada nos álbuns sempre foi decrescente. Todos os álbuns do “Chemical” começam agitados e vão dando todo aquele clima de satisfação, euforia e relaxamento no final. Não podia ser diferente nesse álbum sendo notável a renovação na questão da sonoridade e produção. Não adianta vir com “No Path to Follow” existe um caminho sim e ele está sendo seguido. A associação com a sonoridade dos demais discos é clara. “We are the night” está cheio de “Surrender”, “Come With Us”, “Dig your own hole” e até do “Push the Button”. A melhor coisa é ver a renovação de identidade que esse álbum trouxe e que foi perdida com “Push the Button”.
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