Filadélfia tem a sorte de abrigar o profundo minimalista Josh Wink. De solo fértil, terra de Christian James, Dj Dozia, DJ Glenn Thornton, Dj J-Boogie e Dj King Britt que fundou a Ovum Records junto com Josh. Enquanto Britt explorava soul e R&B Josh só queria deep house, minimal como era chamado em 1994. Pra quem conhece 4 Hero e a voz de Ursula Rucker e não sabia da ligação de Josh Wink com a banda como produtor e de Ursula com sua voz em vários de suas músicas como “Sixth Sense”.
Lançado este ano o terceiro volume da série “Profound Sounds” que teve início em 1999 com o primeiro volume. Desde o primeiro a minha cisma em dizer que Josh Wink não grava mixando em vinil, como se fosse um set, senão a gravação do disco duraria uma hora e sete minutos, tempo total do primeiro Profound. Firmo o pé em dizer que ele produziu o disco em qualquer programa de edição da preferência dele como pro tools que era praticamente o único que prestava na época. Gastou horas, dias, semanas ou até meses pra encaixar cada música que ele escolheu, começando com “D2” de Heiko Laux & Johannes Heil, editando, equalizando e comprimindo o áudio pra encaixar “Anjua (sneaky 3)” de K.A.B e assim por diante.
Além do que todos os profounds começam com uma velocidade e terminam com outra. É possível fazer isso num set, porém eu já analisei o primeiro volume e constatei que é uma taxa progressiva, o que é praticamente impossível num set, só se ele ficasse com o pé subindo o pitch pouco a pouco durante todo set. O primeiro volume é impecável, o que Josh quis e quer com a serie profound é mostra uma única música com mais de uma hora.
Já o segundo volume lançado em 2003 ele errou feio na produção, foi neste que tive a certeza, pois fiquei quatro, quatro anos espalhando esta teoria. Entre a passagem da faixa “Interupt” de Timeblind para “Tracks for a wierder fay” de Rithma, Josh deixa escapar a equalização de um hit-hat (aquele agudinho tis-tis-tis-tis), seria como errar na edição de um vídeo, numa cena, ora um objeto está em certa posição, na troca de ângulo não está como deveria. Sem deixar de esquecer que Josh Wink escolheu quatorze músicas de outros artistas como Ricardo Villalobos, Dave Clarke, Frankie Bones e duas dele. Ele tinha que mixar essas dezesseis músicas usando uma pick-up(MKII), pois a primeira música tem aquele charmoso ruído de vinil, tudo isso em setenta e quatro minutos. Com certeza ele não fez deste jeito, o disco termina velo numa cidade dez vezes mais rápida do que começou.
Em 2006 chegou para agrado o terceiro volume, uma graça, maravilhoso. Mesmo sendo duplo não consegue ser enjoativo. Minimal de linha, grave alinhado bem definido contrapondo o agudo seco, rasteiro que define mais ainda a batida. O uso de sintetizador foi enorme, alguns sons elaborados outros até possíveis de se fazer em casa. Uma linha muito mais continua do que o primeiro Profound e sem comparação com o segundo. O primeiro disco do terceiro tem graves saborosos como “Rancho Relaxo” de Anja Schneider & Sebo K e um remix muito bem feito de “Nothing In Its Wrong Place” do insuportável Radiohead, pra você vê como o cara é bom! Ele consegui salvar isto! Perdendo a linha; puta que pariu! Só podia ter este nome “Don’t Stop the Beat” de Dj Skull seguida pelo primoroso remix de “Higher State of Consciousness” feito por Mathew Jonson. Reforçando a teoria apresentada de que todos os Profound foram produzidos e não gravados como set. Do segundo cd “Sucre” de Josh Tejada e “Love Technique” de Levon Vincent fazem uma combinação exata de pancada controlada salpicada com vocal francês feminino tipo “I am a very stylish girl”. Depois daí é minimal pesado cheio de synth, mas em suma o terceiro volume reanimou a serie. A mesma coisa aconteceu com a seqüência de álbuns com o “20 to 20”, a parada deu uma levantada e orientação que faltava piscante Josh.
Lançado este ano o terceiro volume da série “Profound Sounds” que teve início em 1999 com o primeiro volume. Desde o primeiro a minha cisma em dizer que Josh Wink não grava mixando em vinil, como se fosse um set, senão a gravação do disco duraria uma hora e sete minutos, tempo total do primeiro Profound. Firmo o pé em dizer que ele produziu o disco em qualquer programa de edição da preferência dele como pro tools que era praticamente o único que prestava na época. Gastou horas, dias, semanas ou até meses pra encaixar cada música que ele escolheu, começando com “D2” de Heiko Laux & Johannes Heil, editando, equalizando e comprimindo o áudio pra encaixar “Anjua (sneaky 3)” de K.A.B e assim por diante.
Além do que todos os profounds começam com uma velocidade e terminam com outra. É possível fazer isso num set, porém eu já analisei o primeiro volume e constatei que é uma taxa progressiva, o que é praticamente impossível num set, só se ele ficasse com o pé subindo o pitch pouco a pouco durante todo set. O primeiro volume é impecável, o que Josh quis e quer com a serie profound é mostra uma única música com mais de uma hora.
Já o segundo volume lançado em 2003 ele errou feio na produção, foi neste que tive a certeza, pois fiquei quatro, quatro anos espalhando esta teoria. Entre a passagem da faixa “Interupt” de Timeblind para “Tracks for a wierder fay” de Rithma, Josh deixa escapar a equalização de um hit-hat (aquele agudinho tis-tis-tis-tis), seria como errar na edição de um vídeo, numa cena, ora um objeto está em certa posição, na troca de ângulo não está como deveria. Sem deixar de esquecer que Josh Wink escolheu quatorze músicas de outros artistas como Ricardo Villalobos, Dave Clarke, Frankie Bones e duas dele. Ele tinha que mixar essas dezesseis músicas usando uma pick-up(MKII), pois a primeira música tem aquele charmoso ruído de vinil, tudo isso em setenta e quatro minutos. Com certeza ele não fez deste jeito, o disco termina velo numa cidade dez vezes mais rápida do que começou.
Em 2006 chegou para agrado o terceiro volume, uma graça, maravilhoso. Mesmo sendo duplo não consegue ser enjoativo. Minimal de linha, grave alinhado bem definido contrapondo o agudo seco, rasteiro que define mais ainda a batida. O uso de sintetizador foi enorme, alguns sons elaborados outros até possíveis de se fazer em casa. Uma linha muito mais continua do que o primeiro Profound e sem comparação com o segundo. O primeiro disco do terceiro tem graves saborosos como “Rancho Relaxo” de Anja Schneider & Sebo K e um remix muito bem feito de “Nothing In Its Wrong Place” do insuportável Radiohead, pra você vê como o cara é bom! Ele consegui salvar isto! Perdendo a linha; puta que pariu! Só podia ter este nome “Don’t Stop the Beat” de Dj Skull seguida pelo primoroso remix de “Higher State of Consciousness” feito por Mathew Jonson. Reforçando a teoria apresentada de que todos os Profound foram produzidos e não gravados como set. Do segundo cd “Sucre” de Josh Tejada e “Love Technique” de Levon Vincent fazem uma combinação exata de pancada controlada salpicada com vocal francês feminino tipo “I am a very stylish girl”. Depois daí é minimal pesado cheio de synth, mas em suma o terceiro volume reanimou a serie. A mesma coisa aconteceu com a seqüência de álbuns com o “20 to 20”, a parada deu uma levantada e orientação que faltava piscante Josh.
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